Oficina de Produção Audiovisual 2019

Mundo do Trabalho

Mundo do Trabalho Entre setembro e dezembro de 2019, realizamos a 6ª Oficina de Produção Audiovisual do CPDOC, através de um edital público. Alunos de cursos de pós-graduação de diferentes estados brasileiros foram selecionados para participar, em um primeiro momento, de aulas com professores, técnicos e documentaristas, e de orientações sobre como pesquisar no acervo histórico do CPDOC.

Após essa primeira etapa, os integrantes da Oficina desenvolveram roteiros de documentários tendo como tema sugerido "Mundo do Trabalho", e como fonte de consulta o acervo do CPDOC.

Esses roteiros foram avaliados por uma banca e três foram selecionados para serem produzidos pelo Núcleo: Ícaro Jatobá, Isabella Poppe e Thompson Alves tiveram a oportunidade de realizar seus documentários e acompanhar de perto todas as etapas do processo. 

Confira abaixo.

Palmares: O Povo Negro Pode Dançar

(17min) de Thompson Alves
Os clubes associativos na década de 1960 apresentavam-se como uma alternativa de lazer aos trabalhadores(as) do município de Volta Redonda em um contexto de desenvolvimento dos mundos do trabalho devido ao crescimento da Companhia Siderúrgica Nacional – CSN. Entretanto, a realidade para os assalariados negros era outra. Neste cenário, é formado o Clube Palmares, espaço de resistência e lazer para a população negra da cidade.

 

Legionárias

(12min) de Isabella Poppe
Após os ataques dos países do Eixo às embarcações brasileiras, o governo Vargas decide romper com a neutralidade e entrar na II Guerra Mundial ao lado dos Aliados. Enquanto soldados são convocados ao front, um batalhão de mulheres liderado pela primeira-dama se voluntaria para trabalhar em diversas frentes do território brasileiro. Elas saem do espaço privado de suas casas para se tornarem Legionárias, mulheres uniformizadas que dão corpo à primeira instituição de assistência social do país, ao mesmo tempo em que refletem a militarização da sociedade do período.

 

Cidadão Candango

(13min) de Ícaro Jatobá
Em 1959, o retirante nordestino Paulo Firmino chega no principal canteiro de obras do país, a prometida Brasília. Em frenético ritmo de construção, a oportunidade de trabalho chamou atenção de diversos brasileiros. Na mala, sonho de dinheiro fácil e uma vida melhor. Na pele, trabalho árduo e exaustivo. No documento, cidadão candango.