24 de Agosto de 1954: o suicídio de Getúlio Vargas
* No início de agosto de 1954, o chefe da guarda pessoal de Getúlio Vargas, Gregório Fortunato, por iniciativa própria ou a mando de algum político getulista, contratou capangas para assassinarem o principal líder da oposição, o deputado e jornalista Carlos Lacerda, um dos maiores responsáveis pelas críticas que eram feitas ao presidente. Com isso, pretendeu-se silenciar o opositor, mas o resultado foi o pior possível para o governo que, segundo a imprensa, passou a se ver mergulhado em um "mar de lama". No atentado, saiu morto um oficial da Aeronáutica que trabalhava também como segurança do jornalista. A partir daí o governo expunha sua fragilidade: o crime cometido não tinha justificativas e, além do mais, ficou provado que fora arquitetado dentro do Palácio do Governo. Desgastado diante da opinião pública, Vargas escapa de uma nova deposição apelando para o suicídio.
O tiro que desfechou no coração, no dia 24 de agosto de 1954, veio acompanhado de uma carta-testamento que se transformaria num dos mais conhecidos documentos históricos brasileiros. Nela, Vargas fazia uma declaração nacionalista e de amor ao povo.
Anos mais tarde foi descoberta, nos arquivos pessoais de Getúlio guardados pela família, uma segunda versão dessa carta, escrita a mão por Vargas, cujo tom era parecido.
* Trecho retirado do livro:
Maria Celina D'Araujo, A Era Vargas. 1. ed. São Paulo: Moderna, 1997. 103p. il. (Coleção polêmica)
Dica: na consulta, escolha TODOS OS ARQUIVOS, clique no tipo de documento AUDIOVISUAL, período de produção de 1954 a 1954, selecione da lista de assuntos Getúlio Vargas, e execute a pesquisa.
No resultado que lhe retornará, destacamos duas pastas de documentos: [AnC foto 038], com diversas fotos ilustrando aspectos do velório e do cortejo fúnebre, e [EAP foto 296] com fotos dos exames periciais de Vargas.
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