Sílvio Da-Rin
Sílvio Da-Rin nasceu em 17 de setembro de 1949, na cidade do Rio de Janeiro. Em 1967, foi eleito presidente da Federação de Cineclubes do Rio de Janeiro, que congregava 32 cineclubes dos estados da Guanabara, do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Participou ativamente do movimento estudantil em oposição armada à ditadura militar, no final dos anos 1960. Formou-se em Comunicação Visual, na Escola Superior de Desenho Industrial, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, em 1975. Em 1981, vai aos Estados Unidos para um workshop sobre som para cinema na Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Sua atuação é significativa como diretor de som em cerca de cem curtas e médias de 1978 a 2005, além de produzir alguns filmes dirigidos por amigos próximos, em especial, por Sandra Werneck, sua companheira à época. Publicou em 2004 o livro Espelho partido: Tradição e Transformação do Documentário, uma versão revista de sua dissertação de mestrado em Comunicação na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foi Secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura de 2007 a 2010. Dirigiu o longa Hércules 56 (2006, 93min.), que tem como personagens os principais articuladores do sequestro do embaixador norte-americano, Charles Elbrick, em 1969, em pleno regime militar. Em 2011, dirigiu outro longa, Paralelo 10, que acompanha a viagem, por três semanas, ao alto do rio Envira, na Floresta Amazônica, do sertanista José Carlos Meirelles com o antropólogo Txai Terri Aquino, para encontrar índios e moradores da região.
Memória do Cinema Documentário Brasileiro: histórias de vida
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