Maurice Capovilla
Maurice Capovilla nasceu em 1936 em Valinhos (SP). Aos 22 anos mudou-se para a capital paulista, onde cursou a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Ao lado de Gustavo Dahl, Maurice Capovilla e Vladimir Carvalho, passou a frequentar o cineclube da Cinemateca Brasileira, instituição na qual começou a trabalhar em 1961. Em 1962, como integrante do Centro Popular de Cultura de São Paulo, dirigiu o documentário, União. No ano seguinte realizou seu segundo filme, Meninos do Tietê, e fez um estágio com o documentarista Fernando Birri no Instituto de Cinematografia da Universidade do Litoral, em Santa Fé, Argentina. Já em 1964, dirigiu o terceiro documentário Subterrâneos do futebol, produzido por Thomaz Farkas. No fim dos anos 1960, Capovilla passou a unir à prática cinematográfica as atividades acadêmicas, tendo participado da organização do departamento de cinema do Instituto Central de Artes da UNB e se tornou professor da Escola de Comunicação e Artes da USP. Ainda nesse período, dirigiu seu primeiro longa-metragem de ficção, Bebel, garota propaganda (1967). A esse filme se seguiram três produções ficcionais: O profeta da fome (1969), As noites de Iemanjá (1971) e O jogo da vida (1976). Também na década de 1970, integrou a equipe de diretores do programa Globo Repórter. Roteirista, professor, jornalista, produtor, diretor de documentários, de filmes de ficção e de programas de televisão, Maurice Capovilla está há quatro décadas comprometido com o cinema brasileiro. Em 2003, realizou o longa-metragem Harmada, inspirado em João Gilberto Noll e atualmente trabalha em um novo projeto de longa-metragem, Nervos de aço.
Memória do Cinema Documentário Brasileiro: histórias de vida
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