Joel Zito

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Joel Zito Araújo

Entrevista realizada no contexto do projeto “Memória do Cinema Documentário Brasileiro: Histórias de Vida”.

  • Memória do Cinema Documentário Brasileiro: histórias de vida

    Minutagem

    ENTREVISTA: 28.06.2021

    • 00:03:00 1º Bloco: Origens familiares; primeiro trauma ao ser separado da mãe nos 6 anos de idade; convivência com os avós até os 12 anos de idade com a morte do avô. 
    • 00:13:50 2º Bloco: Hábito de leitura desde os 9 anos de idade; primeira leitura com Júlio Verne; idas aos cinemas de Nanuque (MG); experiências na infância; o racismo no contexto escolar; vergonha da mãe negra que morava na periferia e era lavadeira; o sentimento de culpa pela vergonha aos 14 anos; encanto pelo cinema norte-americano aos 15 anos.
    • 00:18:25 3º Bloco: O diário com comentários dos filmes assistidos aos 13 anos; vida profissional do pai; ida sozinho a Belo Horizonte para tentar a faculdade aos 17 anos; leitor regular de Opinião e Pasquim aos 15 e 16 anos.
    • 00:27:00 4º Bloco: Associação aos grupos estudantis, políticos e organização de esquerda; participação da União Nacional dos Estudantes (UNE); faculdade de Psicologia na Fundação Minera de Educação e Cultura (FUMEC); trabalho em banco para pagar os estudos; criação do movimento cineclubista da faculdade.  
    • 00:36:00 5º Bloco: Criação de cineclube na área operária de Belo Horizonte; primeiro emprego como psicólogo na Associação Profissionalizantes de Minas Gerais (ASSPROM); relação com o cinema brasileiro.  
    • 00:44:15 6º Bloco: Acesso a equipamentos cinematográficos no mestrado de Educação em Sociologia na Faculdade de Educação em Belo Horizonte; orientação por Miguel Arroyo; contratação pelo Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicação de Minas Gerais (Sinttel); participação da Associação Brasileira de Vídeo Popular (ABVP); trabalho no Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômicos (Dieese); ida para São Paulo; interesse por estudar na Escola de Comunicação e Artes (ECA).  
    • 00:53:30 7º Bloco: Amizade com jovens militantes negros que se destacaram na questão racial do Brasil; ajuda na criação do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert) com Cida Bento; acentuação da questão racial em São Paulo; desconforto em como a esquerda e o cinema brasileiro lidam com a questão racial; direção e roteirização de “Nossos Bravos” com Peter Overback; “Memória de Classe” em parceria com Renato Tapajós.
    • 01:04:20 8º Bloco: Contato com Almerinda Farias Gama e a criação de “Almerinda, Uma Mulher de Trinta”; criação de “A Negação do Brasil” como tese de doutorado; dúvida entre a carreira acadêmica ou de cineasta. 
    • 01:19:00 9º Bloco: Bolsa de uma fundação norte-americana após o impacto de “Retrato em Preto e Branco”; estudo do cinema negro e a televisão negra nos Estados Unidos; estética do branqueamento no cinema e na televisão brasileira.  
    • 01:32:00 10º Bloco: Lançamento de livro pela editora Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac); carreira internacional; pós-doutorado e professor visitante nos Estados Unidos; circulação de “Filhas do Vento”; participação de festivais na África do Sul; criação de curso lato sensu em Cuiabá; moradia em Cabo Verde; criação do curso de lato sensu e Cabo Verde.
    • 01:43:30 11º Bloco: Participação do Festival Panafricano de Cinema e Televisão de Ouagadougou (Fespaco); convite para ser representante da Federação Panafricana de Cineastas (Fepaci); influências do cinema africano. 
    • 01:58:35 12º Bloco: Convite de Carlos Moore para a criação do filme sobre Fela. 
    • 02:05:20 13º Bloco: Inspiração para “O Início do Fim”; criação e inspirações para “O Pai da Rita”. 

     

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