Helena Solberg

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Helena Solberg

Helena Solberg nasceu em São Paulo na década de 1940 e se mudou para o Rio de Janeiro ainda criança. Filha de pai norueguês e mãe brasileira, Helena entrou para o curso de Línguas Neolatinas na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) em 1958. Na faculdade, iniciou o contato com o Cinema Novo através da amizade com Cacá Diegues, Arnaldo Jabor, Nelson Pompéia, Celso Guimarães, entre outros. Trabalhou como repórter no jornal Metropolitano, patrocinado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e estreou a carreira de cineasta em 1966 com o curta-metragem documental A entrevista. Na década de 70 passou a residir nos Estados Unidos onde viveu por cerca de 32 anos, realizando 11 documentários para emissoras de televisão como o Public Broadcasting Service (PBS) e Corporation for Public Broadcasting (CPB). Em 1983 recebe o prêmio National Emmy Award com o filme From the ashes... Nicarágua Today (Das Cinzas… Nicarágua Hoje) , documentário onde, através dos olhos de uma família camponesa, Helena investiga a transição política na Nicarágua no início da década de 1980. Em 1995 dirige o documentário Carmen Miranda, Bananas is my business, sobre a vida e trajetória da cantora e atriz, premiado em 8 festivais internacionais e exibido em mais de 30. Em 2005 lançou seu primeiro longa-metragem de ficção: Vida de Menina, uma adaptação do livro “O Diário de Helena Morley”, recebendo 6 Kikitos no Festival de Gramado e o prêmio de Melhor Filme – Júri Popular, no Festival do Rio. Em 2009, recebeu o prêmio de Melhor Direção no Festival Internacional do Rio pelo documentário Palavra (En)cantada. Helena é casada com o produtor e diretor norte-americano David Meyer, com quem divide a titularidade da produtora Radiante Filmes.

  • Memória do Cinema Documentário Brasileiro: histórias de vida

    Minutagem

    ENTREVISTA: 01.04.2015

    • 00:01:48 1º Bloco: Origens e infância; a infância no Leme e a influência do mar; a mudança para a Gávea; os anos de escolaridade em colégios exclusivos a meninas e a influência religiosa das freiras; o despertar político; a decisão por uma graduação e os contatos que viriam a ser a entrada para o Cinema Novo. 
    • 00:12:18 2º Bloco: O primeiro filme: “A Entrevista”, a sua participação no jornal Metropolitano e o contato com novas formas de expressão; a questão da mulher na tradição da sociedade burguesa em “A Entrevista”; o desfecho político no período pré- Golpe Militar; o trânsito entre os EUA, Rio de Janeiro e São Paulo. 
    • 00:22:49 3º Bloco: O filme-poema “Meio-dia”; as parcerias com Joaquim Pedro e Rogério Sganzela; a necessidade de expressão e a sua falta de identificação, como mulher, na primeira fase do Cinema Novo; a questão do machismo; a sua participação no movimento. 
    • 00:28:40 4º Bloco: Mudança para os Estados Unidos; o primeiro emprego pago; a festa na casa da Heloísa Buarque de Hollanda; as referências para o Cinema Novo nos filmes do exterior; a mudança para Washington; o envolvimento com o feminismo; fundação do “Women’s Project” e o lançamento do “The Emerging Women”; o contexto da Guerra do Vietnã e as manifestações de rua; a filmagem durante o May Day e a retenção em massa. 
    • 00:41:17 5º Bloco: Aprofundamento na questão da Mulher; a divulgação do “The Emerging Women” no Brasil; a criação e a infância da mãe; o encontro e a relação da mãe com o pai; a personalidade do pai e o reflexo dele na família e na sua criação; o olhar para as mulheres latinas; a pesquisa e filmagem com as mulheres mineiras e camponesas da América do Sul; a impossibilidade de filmar no Brasil. 
    • 00:49:04 6º Bloco: Os contatos em Washington durante os projetos de filmagem sobre a questão da mulher; o contato com os filmes brasileiros e as amizades remanescentes no Brasil; a montagem do “Simplesmente Jane”; a inclinação para a ficção; o plano do Albert Maysles para um filme na Bolívia; os contatos cinematográficos em Washington; o curso no Actors Studio e o aprendizado da relação com o ator. 
    • 00:57:18 7º Bloco: O filme sobre a questão da Nicarágua e a acusação ideológica do secretário William Bennet; o recebimento do Emmy Awards National; o acolhimento de um perseguido político em São Paulo durante a Ditadura Militar; o reencontro anos depois. 
    • 01:06:12 8º Bloco: A abordagem da América Latina vista dos Estados Unidos presente em “Carmem”; o terrorismo e a idéia de um debate entre dois protagonistas de sequestro a diplomatas americanos na América Latina. 
    • 01:11:42 9º Bloco: “Made in Brazil”, a relação social entre mulheres e homens; o caso da Santa Cruz Capibaribe; “Forbbiden Land” e a questão religiosa; “Home of the Brave” e a questão indígena; a permanência no Brasil após décadas nos Estados Unidos; o Cinema Novo e a questão de olhar para si mesmo.

     

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  • Memória do Cinema Documentário Brasileiro: histórias de vida

    Minutagem

    ENTREVISTA: 28.04.2015

    • 00:01:00 1º Bloco: O filme “Bananas Is My Business”; a influência do marido na temática do filme; o preconceito à Carmen Miranda; os interesses para se construir o filme; a personagem e vida de Carmen Miranda. 
    • 00:12:47 2º Bloco: A pesquisa de imagens; a finalização do filme de Carmen Miranda; as dificuldades financeiras; a popularidade de Carmen Miranda; os diferentes tipos de pessoas com matérias a respeito de Carmen Miranda; o formato do filme; os prêmios para o filme. 
    • 00:23:52 3º Bloco: As produções recentes; o produzir nos anos 2000; as outras produções depois de “Bananas Is My Business”; a interação com as questões raciais; as fortes impressões com “Vida de Menina”; a mudança para a ficção; a experiência com Arthur Penn nos Estados Unidos. 
    • 00:31:42 4º Bloco: Cinema e Música; a produção do curta-metragem “Meio-Dia”; a autocensura ao não exibir o filme; a recente exibição; o filme “Palavra (En)cantada”; as entrevistas com os grandes artistas da Música Popular Brasileira; a importância da pesquisa; o filme “A Alma da Gente”; a produção em duas etapas com espaço de 10 anos; o retorno às figuras femininas; a temática do aborto; a Radiante Filmes. 

     

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