Alberto Torres nasceu em Itaboraí (RJ), em 1865.
Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Recife em 1885. Ingressando na carreira política, elegeu-se primeiramente deputado estadual (1892-1893) e em seguida deputado federal (1893-1896) pelo estado do Rio de Janeiro. A convite do presidente Prudente de Morais, assumiu a pasta da Justiça em 1896, permanecendo no cargo até 1897. De 31 de dezembro desse ano a 31 de dezembro de 1900, foi presidente do Estado do Rio. Em abril de 1901, foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal.
Um dos expoentes do pensamento ruralista brasileiro, publicou em 1914 os livros O problema nacional brasileiro e A organização nacional e, em 1915, As fontes da vida no Brasil, nos quais concebia o Brasil como um país de natureza essencialmente agrária, opondo-se assim a qualquer veleidade industrialista. Nacionalista, defendia o fortalecimento do Executivo, convocando os intelectuais a participar da organização da sociedade. A nação, segundo suas palavras, deveria organizar-se "como corpo social e econômico, não devendo copiar nem criar instituições, mas fazê-las surgir dos próprios materiais do país". Suas idéias estiveram bastante em voga na década de 1930, com o movimento integralista.
Faleceu em 1917.
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