Revolução em Minas Gerais
Em Minas Gerais, a revolução teve início no mesmo dia que em Porto Alegre. O movimento teve o apoio do presidente do estado, Olegário Maciel, que no próprio dia 3 de outubro fez publicar em O Minas Gerais - órgão oficial do governo mineiro - um manifesto conclamando o povo a apoiar os revolucionários. O comandante militar da revolução em Minas era o tenente-coronel Aristarco Pessoa, irmão de João Pessoa, em cujo estado-maior se incluíam Leopoldo Néri da Fonseca e Cordeiro de Farias.
As unidades militares sediadas em Belo Horizonte quase não ofereceram resistência ao movimento, com exceção do 12º Regimento de Infantaria, que resistiu por cinco dias. Em resposta ao chamado dos líderes revolucionários, logo foram formados batalhões de voluntários na capital.
No interior do estado os obstáculos à vitória da insurreição foram maiores, ao menos em algumas cidades. Na luta travada em Três Corações morreu Djalma Dutra, veterano dos levantes tenentistas da década anterior e elemento destacado da Coluna Prestes. Em Ouro Preto a resistência foi facilmente vencida, mas em São João del Rei houve combates até o dia 15 de outubro, e em Juiz de Fora até o dia 23. De Minas Gerais partiu ainda uma coluna revolucionária que ocupou Vitória, a capital do Espírito Santo, no dia 19 de outubro.
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